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Dólar fecha em leve queda, de olho no exterior e no cenário político

10 Nov 2018 - 14:56

Dólar fecha em leve queda, de olho no exterior e no cenário político
O dólar fechou em leve baixa nesta sexta-feira (9), após passar a maior parte da sessão em alta. Os investidores acompanharam o mercado externo, depois que o banco central dos Estados Unidos reafirmou sua postura de política monetária na véspera, e monitoraram a cena política local à espera de novidades sobre a equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro.

A moeda norte-americana recuou 0,09%, vendida a R$ 3,7350. Na máxima do dia, o dólar foi a R$ 3,7753. Veja mais cotações. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,10%

Na véspera, o Federal Reserve (BC dos EUA) manteve os juros entre 2 e 2,25%, afirmando que o "mercado de trabalho continuou a se fortalecer e... a atividade econômica tem crescido em um ritmo forte", deixando intacto seu plano de continuar a elevar juros gradualmente, destaca a Reuters.

Uma alta de juros nos EUA tende atrair para o país dinheiro hoje aplicado nos países emergentes, motivando assim uma tendência de alta do dólar.

"Neste panorama residem os temores de mercados emergentes e da China... O ciclo natural de liquidez se volta aos EUA com o aperto monetário e, ao financiar a maior economia global, 'secam' as opções aos outros países", escreveu o economista-chefe da gestora Infinity, Jason Vieira.

Depois das eleições parlamentares nos EUA do início da semana, quando os democratas conquistaram maioria na Câmara dos Deputados dos EUA, começou a crescer a avaliação de que os juros poderiam subir menos no país, já que o presidente Donald Trump teria mais dificuldades de implementar medidas, como novo corte de impostos, facilitando o controle da inflação.

Internamente, os investidores seguiram ansiosos por novidades sobre a equipe de governo, sobretudo sobre o comando do Banco Central, e ainda sobre a reforma da Previdência, de acordo com a Reuters.

No dia anterior, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, avaliou que "não é" o fim do mundo aprovar a reforma da Previdência no ano que vem, lembrando que este é o prazo com que trabalha o mercado e salientando que o impacto da reforma nas contas públicas aumenta com o passar do tempo.


"A derrota do futuro governo com o aumento dos gastos (aprovação do aumento dos ministros do STF e do Rota 2030 com incentivos a montadoras) para os próximos anos mostrou que a nova cara técnica do futuro governo Bolsonaro precisa ter 'malícia' para negociar com o Congresso", avaliou à Reuters o chefe da mesa de renda fixa de uma corretora estrangeira.
 
O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 3,816 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vence em dezembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

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